quinta-feira, 28 de março de 2013

Letra i





CAPEUZINHO VERMELHO E O MOSQUITO DA DENGUE

   Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, tinha esse apelido porque desde pequenina gostava de usar chapéus e capas dessa cor.
   Um dia sua mãe pediu: - Chapeuzinho Vermelho, você pode levar uma cesta com  doces, biscoitos e frutas para sua vovozinha?
   Chapeuzinho respondeu: - Sim mamãe, eu vou levar os doces pra vovó, assim eu vejo se ela esta bem.
   A mãe de Chapeuzinho falou: - Tome cuidado, não pare para nada, vá e volte logo, pois há muitos mosquitos da dengue voando pela floresta.
   Chapeuzinho se despediu da sua mãe e disse: -Está bem mãe, vou com cuidado e faço tudo direitinho.
   E assim a menina seguiu feliz cantando pelo caminho:
   -Pela estrada afora eu vou bem sozinha
    Levar esses doces para a vovozinha
   Ela mora longe o caminho é deserto
   E o mosquito da dengue voa aqui por perto
   Enquanto  Chapeuzinho Vermelho caminhava, a vovó estava lá no quintal da casa dela molhando e cuidando de suas plantas muito feliz, assim como podava alguns galhos conversava com suas plantinhas:
   -Olá minhas plantinhas, como vocês estão lindas...
   O quintal da casa da vovó estava muito sujo, tinha pneus, garrafas e outros objetos jogados.
   A vovó estava terminando de cuidar das plantas, quando veio um mosquito todo faceiro picou a vovozinha e depois saiu voando muito feliz.
   Então a vovó começou a passar mal: - Ai, dói minha cabeça, meus olhos, estou com febre, dói o meu corpo todo, Ai, ai, ai.
   A Chapeuzinho Vermelho vem se aproximando nesse momento, e como a vovó esqueceu a porta de sua casa aberta a Chapeuzinho Vermelho entrou e chamou:
   - Vovó eu vim trazer umas frutas e doces que a mamãe mandou.
   Ela entrou no quarto da vovó e viu a vovó deitada na cama, gemendo e tremendo muito. Chapeuzinho então se assustou e perguntou:
   -Vovó o que a senhora tem? E a vovozinha quase sem forças respondeu:
  - Eu estou com muita dor no meu corpo, na cabeça, nos meus plhos. Ai, ai, ai.
   Chapeuzinho disse: - Vovó deve ser dengue, eu aprendi na escola os sintomas da dengue e foi caminhando para o quintal, ao vê-lo ficou surpresa e falou:
   - esse quintal está muito sujo, olha essas garrafas, esses pneus, tem água parada neles, há muitas larvas aqui, os mosquitos estão se multiplicando aqui mesmo no quintal da vovó e ela deve ter sido picada por eles. Vou já ligar para a minha mãe e vamos levar a vovó ao hospital, ela precisa de médico.
   Nesse momento Chapeuzinho Vermelho pede ajuda a sua mãe.
   - Mãe, a vovó  está passando mal, venha correndo evamos levá-la ao médico.
   Chegando a casa da vovó sua filha disse: - Oi mãezinha o que você está sentindo?
   A vovó já muito abatida fala tão fraquinho q que sentia:
   -Minha filha, eu tô com muita dor de cabeça, dor nos olhos..
   Enquanto organizava a vovó para leva-la ao médico, Chapeuzinho teve uma idéia:   -Vou ligar para a dedetização.
   -Alô aqui é da casa da vovó, e está precisando de dedetização, tem mosquito da dengue aqui.
    Com alguns minutos chegaram os dedetizadores e logo começaram a pulverizar o local, com isso o mosquito saiu voando e morreu.
   E apartir desse dia a vovócomeçou a ter mais cuidado com os objetos jogados no quintal para não acumular água e assim prevenir a dengue.
   A vovó ficou bem e todos ficaram felizes.
Adaptação da história de Chapeuzinho Vermelho pela  profª Regina Vieira










segunda-feira, 18 de março de 2013

Os cuidados necessários para trabalhar datas comemorativas que envolvem fantasia e personagens imaginários

Muita datas comemorativas são trabalhadas nas escolas de educação infantil com diversas atividades e até mesmo com festas. É assim com o carnaval, dia do índio, o dia das mães e dos pais, a festa junina, o dia da criança, o natal e a páscoa.
Estes dois últimos, além de serem feriados religiosos, envolvem personagens fictícios - papai Noel e o Coelhinho da Páscoa- que carregam uma forte simbologia e servem de inspiração para trabalhos escolares.
A fantasia faz parte do desenvolvimento infantil, mas não podemos esquecer que cada criança a vive de uma maneira. Algumas acham, por exemplo, que Saci-pererê e gnomos existem, outras não. Algumas esperam ansiosamente o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa, outras já não acreditam mais. O motivo para isso pode ser a idade, a influência da família, formação cultural ou religião. Por isso é importante respeitar as crenças de cada aluno.

Quando nem todos acreditam, orientações:

1- Os professores devem estar sintonizados a filosofia da escola, o que não significa que tenham que mudar de religião ou fingir acreditar em algo que não acreditam, mas que precisa tomar cuidado com o que fala, principalmente na fase da Educação Infantil, na qual as crianças costumam acreditar em tudo o que ouvem.
2- As diferenças não devem ser discutidas somente nas ocasiões em que ficam evidentes.  O professor pode abordar esse assunto no início do ano letivo, falando sobre as diferenças físicas e, depois, explicar que existem também diferenças de crenças e de opinião, que devem ser respeitadas.
Se uma criança disser que coelho não bota ovo,  a melhor solução será o diálogo, tentando mostrar a ela que se trata de uma simbologia e que ela deve respeitar os coleguinhas que acreditam.

Lembrança Dia da água